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O título é o preconceito

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Festival Latinidades. Desfile da beleza negra

O dia 20 de novembro, mais conhecido como “Dia da consciência negra”, marca a data de morte do último e controverso líder do Quilombo dos Palmares, Francisco Nzumbi ou apenas, Zumbi dos Palmares. Deixando de lado as polêmicas que rondam a história deste relevante personagem do movimento negro, fica uma pergunta: O que mudou de lá para cá?

A resposta parece muito obvia, “Nada”, é a primeira palavra que vem a cabeça. Mas, estamos enganados. Muita coisa mudou. Que o preconceito e a opressão contra o negro ainda existe isto é um fato, o que mudou foi que isso se tornou uma coisa “normal”. E quando digo “normal” não é pela aceitação da sociedade, mas pela recorrência de fatos, sejam eles ou não noticiados pela mídia.

Festival Latinidades. Desfile da beleza negra

O preconceito se tornou parte do cotidiano dos brasileiros. Aqui poderiam estar muitos dados estatísticas sobre isso, mas, prefiro abordar o tema de uma forma mais pessoal. O negro é tratado de forma muito “pessoal”. As atenções se voltam para ele quando são acompanhados de perto ao olharem as vitrines dos shoppings, quando algum cliente se recusa a ser atendido por uma funcionaria negra, quando obrigam a menina a alisar o “cabelo ruim” por norma da escola, por exemplo. Mas essas e outras inúmeras situações a que os negros são expostos, virou lugar comum.

O preconceito velado, aquele que vem escondido nos discursos apaziguadores, vem também na forma de “conselho” quando alguém diz a um negro para raspar seu cabelo black power para parecer mais normal.

Festival Latinidades. Desfile da beleza negra

Provavelmente tudo que foi dito acima você já sabia. Mas posso te dar uma dica? Lute pelos direitos sociais que todos nós, povo negro temos direito, porém, lute também pelo seu direito de ser diferente. Ser igual a todo mundo é muito chato, cada ser humano é único e toda diferença deve sim ser respeitada. Seja no seu black, na cor da sua pele, no seu jeito de vestir, exija seu direito de ser você mesmo.

Dra. Jane com a Deputada Rosângela Gomes em evento do ” Dia da consciência negra”

Obs: Existem vários tipos de preconceito, não apenas contra negros, e todos eles devem ser veementemente combatidos, enquanto houver discriminação tem que haver luta.