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Comissão de Segurança (CS) aprova reunião com interventor do DF e visita aos detidos na PF

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A presidente da Comissão de Segurança da Câmara Legislativa do DF, deputada Doutora Jane, realizou a primeira reunião extraordinária, nesta terça-feira (10), e a comissão aprovou que o grupo de parlamentares se reúna com o interventor federal, Ricardo Cappelli, e faça também uma visita à Polícia Federal (PF), onde estão os manifestantes detidos. A comissão espera que as agendas sejam confirmadas ainda para esta semana.

A comissão se reuniu de forma urgente, apesar do recesso legislativo, para tratar sobre o atual cenário em Brasília com o decreto do Governo Federal de intervenção no DF.

A mesa foi composta também pelo vice-presidente da comissão, Pastor Daniel de Castro, e pelo deputado Roosevelt Vilela, membro da comissão.

Os integrantes da Comissão de Segurança propuseram, também, que as reuniões sejam abertas para entidades e a sociedade civil, como colaboradores.

A Comissão de Segurança tem como função apreciar propostas sobre segurança pública e ação preventiva, além de analisar matérias, aliada à Comissão de Assuntos Sociais, sobre biossegurança e bioética.

“Nossa reunião teve por objetivo deliberar sobre os passos da Comissão de Segurança para que essa Casa seja protagonista no debate que ocorre nesse momento, já que temos nessa comissão parlamentares de praticamente todas as áreas da Segurança Pública. Faremos um bom trabalho para fiscalizar e cobrar tendo em vista a Segurança Pública”, afirma a deputada Doutora Jane.

Propostas

O deputado Pastor Daniel de Castro (PP), vice-presidente da Comissão de Segurança, concordou com a importância da visita ao detidos e a urgente reunião com o interventor do Distrito Federal.

“Não vamos interferir em nada. Vamos conversar para que possamos colaborar e queremos saber tudo que está sendo encaminhado. Não sou a favor de atos antidemocráticos, mas precisamos de diálogo”, pontua Pastor Daniel.

O deputado Roosevelt destacou o importante trabalho das forças de Segurança do DF e trouxe uma das preocupações atuais de parte da população: o tratamento dispensado aos manifestantes detidos.

“As pessoas que estão detidas, como estão sendo tratadas? As notícias que chegam é que falta assistência e temos que acompanhar isso. Não defendo quem fez atrocidades ali e a nossa intenção não é interferir no trabalho das entidades, mas sim acompanhar e exercer nosso papel fiscalizatório e representativo”, destaca.